segunda-feira, 27 de julho de 2009

domingo, 26 de julho de 2009

sexta-feira, 24 de julho de 2009





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67 motivos pro rei do pop esta vivo

67 motivos pro rei do pop esta vivo



Diante de vários mistérios envolvendo sua morte, algumas milhares de pessoas acreditam que ele não está morto!? Conheça agora os principais motivos pelo qual acreditam nisso.

1. A polícia está absolutamente confusa com o caso. “Com o que lidamos? O que eu posso dizer a vocês é que eu não tenho as respostas para essas questões”, declarou o chefe da Polícia de Los Angeles à emissora CNN.
2. Logo após a morte Janet Jackson foi vista entrando na mansão de Michael para acompanhar o serviço de funcionários de uma companhia de mudança. Em seguida sai da casa um enorme caminhão de mudanças.De acordo com o site “TMZ”, o veículo transportava objetos pessoais do astro com destino a um armazém ainda desconhecido.Tudo isso feito antes da perícia da Polícia de Los Angeles.
3. O cronista Derek Clontz diz ter localizado um diário de próprio punho em que Michael Jackson explica como falsearia sua morte por ataque cardíaco. O relato teria sido encontrado ”entre os pertences pessoais do cantor”.
4. Legalmente, o corpo do cantor só poderia estar no cemitério Forest Lawn. Foi onde aconteceu o velório com a presença da família esta semana e é o que está escrito no atestado de óbito.O documento registra a morte no dia 25 de junho. Diz que o corpo está no cemitério Forest Lawn, mas apenas “temporariamente”. Apesar disso, nenhum sinal do corpo. Foi um fim de semana comum no cemitério.(G1 – 13/07/2009)
5. Há anos ele vinha passando longos períodos no Barein demonstrando sua intenção de fixar residência no país.
6. Ele estaria ‘ótimo’ e ‘ensaiando’ pouco antes da “morte”(ver Ultimo Ensaio Michael Jackson).
7. A ambulância dos bombeiros demorou quase uma hora para remover o “corpo” de sua casa para o hospital, mesmo sabendo que nenhum procedimento mais complexo poderia ser feito na residência (ver A demora para socorrer Michael Jackson).
8. O médico dele ficou desaparecido por dois dias após o “anúncio” da morte.(ver Médico de Michael Jackson está desaparecido)
9. Caixão fechado (nem o caixão do Papa ficou fechado o tempo todo – ver Especulações sobre o paradeiro de Jackson persistem)
10. Ninguém da família chorava de verdade. Nem conseguiam fingir, inclusive a filha pequena obrigada a dizer alguma coisa;
11. Dívidas monumentais (verMichael Jackson acumulava US 500 milhões em dívidas).
12. Qual motivo haveria para a família em 13/07/2009 pedir a remoção da cripta onde estaria misteriosamente para um porão por ‘razões de segurança’?
13. O que justificava a existência de várias passagens secretas em Neverland? (Segundo matéria do G1 em 05/07/2009, havia escadas que davam em salas repletas de portas e passagens que ‘aparentemente’ não levam a lugar nenhum. “Michael amava passagens secretas. Há várias aqui na casa”, revela a atriz que conduziu a reportagem. No quarto de Michael, ela mostra outro esconderijo, com três trancas, o que indica uma passagem secreta.)
14. As máscaras, de uso constante, serviam para preparar o sósia que estava doente e em estado terminal, enquanto Michael cuidava de providenciar um novo rosto, para viver anônimo daqui por diante. (ver Doente: Michael Jackson é flagrado com mãos deformadas)
15. Quem ligou para o 911 estava calmo demais.(ver Ligação para a emergência 911)
16. Em agosto ele ia ou vai lançar uma música chamada RESSUREIÇÃO, assim como já tinha lançado um album assim no passado!
17. Ninguem sabe pra onde seu corpo foi levado após o memorial.
18. Os médicos não falam a causa da morte (Família e médicos evitam falar sobre causas da morte de Michael).
19. O presidente dos EUA que era fã do astro só se pronunciou sobre o fato uma semana depois e não foi ao enterro.
20. Um médico particular que abandona a própria carreira para se dedicar a um único paciente, justamente na hora mais crucial não acompanha seu “único” paciente ao hospital?
21. Michael costumava se disfarçar, ultimamente chegou a ir ao Oriente Médio disfarçado de mulher para fazer compras (ver Michael – No Oriente Médio)
22. A demora no resultado da autópsia, nem no IML do Rio onde tudo funciona a carvão… é tão difícil reconhecer uma overdose?
23. Após a cerimonia a família “enlutada” foi “comemorar” num restaurante badalado.
24. Antes dele chegar ao hospital a CNN já dava Michael como morto.
25. Deixa um testamento em um fundo que o empresário e sócio administram.(Michael Jackson: Mãe não vai administrar bens)
26. Nos EUA existe uma lei que se tentarem te matar duas ou três vezes você pode mudar sua identidadee até forjar a própria morte.
27. Um grande estoque de coisas que ele (MJ) tinha leiloado para pagar dividas foi comprado por um suposto colecionador anônimo.(Cuecas de Michael Jackson vão a leilão)
28. Por que alguém que não faz shows desde 2006 teria uma turnê marcada, coincidentemente, para cerca de uma semana depois de sua morte?
29. O plano já teria sido traçado há muito, como mostra a letra de sua música Morphine, que fala sobre ataque cardíado, morfina e sobre o remé

Detalhes Adicionais
Morphine, que fala sobre ataque cardíado, morfina e sobre o remédio Demerol.
30. No telefonema de emergência, em NENHUM momento o nome de Michael Jackson foi citado, apenas de um “homem que estava mal”.
31. Elizabeth Taylor, que era amiga íntima, disse que o evento do memorial era um “circo”.
32. Um caixão possivelmente vazio foi apresentado no espetáculo da despedida coletiva onde os ingressos não foram cobrados, “foi quem quis”. Ninguem judicialmente pode contestar nada.
33. Trabalhadores da fronteira dos Estados Unidos com o México, diz que Jackson e um homem não identificado teriam deixado o país na noite de sua morte.
34. Seu atestado de óbito fala apenas que o morto é um homem negro morto por causa ainda indefinida.
35. Produtos relacionados aos shows de Michael Jackson que deveriam ocorrer na O2 Arena, em Londres,estão sendo comercializados normalmente – mesmo após a morte.
36. O empresário e sócio não vão ao velório, sequer o médico particular se faz presente. (Conrad Murray,médico do astro, não irá ao funeral)
37. Depois do velório, em vez de levarem o caixão para o cemitério sumiram com ele!!!
38. Na ligação para a emergência, quem liga diz que o homem desmaiado está deitado na cama, e que o médico tentava reanimá-lo. Uma pessoa formada em medicina não saberia que massagem cardíaca deve ser feita em uma superfície dura?
39. Antes de ‘morrer’, assina um contrato para uma série de apresentações. Diz que não leu o contrato (?), compromete-se a 50 shows, pensando que eram apenas 10. (Michael Jackson se irrita com aquantidade de shows)
40. Michael usava até mesmo nomes falsos para conseguir a medicação que ‘precisava’.(Michael Jacksonusava nome falso para comprar medicamentos)
41. Sabe-se de que uns tempos pra cá, Michael usava manequins e até mesmo o sósia pra despistar a imprensa.
42. Antes dele chegar ao hospital a polícia já estava lá interditando a passagem de todos.
43. O pai , Joe Jackson, afirmou à ABC News que ele suspeita das circunstâncias que envolvem a morte do seu filho.
44. No funeral não houve cadastramento de credenciais para Jornalistas. O Michael era uma pessoa pública, todos os jornais, sites, rádios estavam voltados para a cobertura da “morte” dele. É claro que deveria haver o cadastramento da imprensa para a cobertura do funeral. Deste modo, a imprensa teve que conseguir um ingresso e ficar, no meio da plateia, narrando o que estava acontecendo. Mas ninguém viu, filmou, fotografou, registrou nada pelos bastidores.
45. O médico teria vindo a pouco mais de uma semana trabalhar com Michael avisando sua clientela de que iria para uma missão especial (Médico de Michael Jackson parou de clinicar 11 dias antes da morte).
46. A pessoa que apareceu na coletiva de imprensa sobre os Shows em Londres já era um impostor.
47. As cenas da ambulância que levou o cantor para o hospital mostram um caminhão mais lento que aqueles do gás que ficam tocando musiquinha. Isso era uma ambulância?
48. Agora o IML de Los Angeles quer ver todos os registros médicos de Michael Jackson. Ora ver registros médicos e dentários anteriores é procedimento quando se está em dúvida quanto à identificação do corpo.
49. “Se Michael Jackson estava tratando um quadro de dor muito forte, ele aguentaria mais morfina”, diz o anestesista do Hospital São Luis Daniel Oliveira. Isso porque o organismo cria mecanismos de resistência aos efeitos e necessita quantidades maiores para que a droga faça efeito.
50. A amiga Oprah Winfrey não fez até o momento qualquer mínima menção à morte do cantor, despertando a curiosidade dos fãs.
51. Os profissionais que atendiam ao artista dão relatórios médicos grandemente conflitantes sobre o uso de medicamentos por parte de MJ.
52. O próprio cantor sabia que não estava em condições de realizar uma série de 50 shows, mas acabou cedendo à pressão de pessoas às quais devia dinheiro. ”Não sei como vou fazer 50 apresentações. Estou muito nervoso“, disse Michael em uma ocasião.
53. A informação recente de que nos últimos anos Michael se vestia como mulher na intimidade mostra que ele estaria treinando para passar-se por mulher quando estivesse no Oriente Médio, onde poderia usar a burca tranquilamente para esconder o rosto.
54. A AEG Live sugeriu que os fãs guardem os bilhetes dos shows em Londres.
55. Não foi feito o exame de DNA para confirmação da identidade. Ora, uma pessoa que teria feito 12 cirurgias plásticas só nos útlimos meses poderia ser identificado civilmente apenas por reconhecimento visual?
56. Confirmadas as notícias de que ele estaria com câncer seria esse um momento propício para o desaparecimento (ver Michael Jackson morreu na hora certa).
57. O Staples Center, ginásio onde foi feito o funeral é de propriedade da AEG Live a promotora dos Shows em Londres.
58. O médico Conrad Murrey não está colaborando com as autoridades para o esclarecimento das circunstâncias da morte do cantor.
59. entrevista afirma que a morte de Jackson trata-se de uma conspiração. La Toya alegou também que milhões de dólares em dinheiro e jóias desapareceram da casa de Jackson no dia que ele morreu.
60. Sua enfermeira particular só falou com ele CINCO dias antes sua “morte” pois ele havia ligado para dizer-lhe que não estava passando bem e que precisava de remédios. Não seria de esperar que ela fosse imediatamente dar assistência ainda mais agora às vésperas de começar uma grande turnê de 50 shows em Londres?
61. No seu suposto último ensaio ele está usando um estilo de cabelo de oito anos atrás.
62. A foto da ambulância mostra a pele com tons de marrom. Já a foto que mostra a noite antes da morte, vê-se a pele extremamente pálida.
63. A foto do último ensaio de Michael Jackson foi grosseiramente forjada, sendo notáveis os erros de edição e sobreposição.
64. Num primeiro momento as notícias eram de que a apólice de seguros que a promotora dos Shows de Michael Jackson contratou com a Loyds
Agora descobre-se que o seguro cobre sim os danos de morte por overdose. Não bastasse essa súbita mudança de abordagem, Louise Shield, chefe de comunicações da Lloyd’s Seguros, declarou que essa cláusula é “estranha” e nunca soube de um caso de seguro por overdose de drogas. Louise Shield expressou todo seu desconforto com o caso, mas não confirmou nem negou se o seguro cobria overdose. (Ver AEG Live vai ganhar indenização por morte de Jackson)
65. Agora além de LaToya a própria Polícia de Los Angeles começa a dar relevância à tese de assassinato.
66. Grandes jornais começam a discorrer sobre as contradições entre os depoimentos das pessoas próximas a Jackson.
67. Surpreendentemente o médico demorou meia hora para chamar a emergência porque, segundo ele,não sabia o endereço de onde estava (embora tivesse ido com seu carro até a casa, trabalhando lá integralmente, e morasse perto dali).

quarta-feira, 15 de julho de 2009





Conheça a intimidade de Michael Jackson

Cantor brincava com Macaulay Culkin.



Morte do cantor solitário enterrou para sempre o sonho da Terra do Nunca (Foto: Reprodução/TV Globo)
Um Michael Jackson de um jeito que você nunca viu: na intimidade do rancho Neverland, abrindo presentes numa noite de Natal, brincando como criança com o jovem ator Macaulay Culkin, ou fazendo guerra de perfume, numa limusine, a caminho da cidade natal.

Michael Jackson está de volta à sua cidade natal depois de mais de 40 anos. O dia é 11 de junho de 2003. Em Gary, no estado de Indiana, ninguém foi trabalhar. Não teve aula, o estádio lotou e o shopping foi obrigado a fechar.

A polícia parece acompanhar um chefe de Estado. Mas alguém já viu um governante tão amado quanto ele? De perto, o homem que está na limusine não tem pose de rei. É simples à beça: retoca a maquiagem, canta e faz piada o tempo todo. Com a guerra de perfume, Michael deixa todo mundo tonto. Menos ele – que, pelo o que contam os amigos, não tinha o olfato apurado.

O rei de alma plebeia ri da própria simplicidade. “Que coisa mais caipira! As pessoas não devem entender nada. Com todos esses helicópteros e eu vou comer frango frito numa lanchonete”, diz.

Mas antes, foi realizada uma visita à pequena casa de dois quartos onde morou uma pobre família Jackson. Na entrada, Michael mostra: "A gente ensaiava todos os dias nessa sala". No quarto, ele lembra que dormia ali com cinco irmãos.

Nas ruas, Michael Jackson parece um mensageiro divino, uma inacreditável aparição. O fã até se esquece da filmadora. Grita, se esguela e se orgulha do autógrafo. A câmera está sempre grudada em Michael Jackson.

As imagens que nunca foram exibidas publicamente em nenhum lugar do mundo - um raro acesso à intimidade do artista –saíram do arquivo do produtor Marc Schaffel. Durante cinco anos, Marc foi uma das pessoas mais próximas a Michael Jackson. Em um tempo em que o rei andava longe da música, o produtor o convenceu a fazer uma série de programas que se transformariam numa espécie de “Big Brohter” de Michael Jackson na TV americana.

“Caiu tudo por terra quando Michael foi preso em Las Vegas, em novembro de 2003”, explica Marc. O produtor conta ainda que tinha projetos também de fazer um show no Maracanã e que o megaconcerto dos Rollings Stones na Praia de Copacabana talvez não tivesse acontecido. “Estávamos negociando para ser Michael Jackson em Copacabana”, revela.

A gente volta à cidade natal de Michael Jackson que, aliás, resolveu dar uma colher de chá par a a multidão. Ele sobe no capô da limusine, faz pose e por muito pouco não cai.

O material inédito mostra também que Michael tinha um entupimento no nariz, segundo Marc Schaffel, por causa das cirurgias plásticas. Dá pra ver ainda, em detalhes, as mãos que quase sempre Michael escondia dentro de luvas.

O dia está quase no fim. Em um shopping center, as lojas fecham. Michael convida alguns sortudos para entrar. Aceita falar no telefone com a mãe de um deles: "Oi, aqui é Michael!" – e a mãe, claro, acha que é trote. \

Um rapaz está a ponto de perder a cabeça. Oferece óculos escuros e pede um abraço. Michael acha graça de tanta maluquice, mas sai apressado quando o fã parece ter um ataque nervoso. Tudo isso aconteceu num único dia da vida de Michael Jackson.

Nos arquivos de Mark Schaffel encontramos ainda uma outra raridade, uma coleção de vídeos caseiros de Michael Jackson com detalhes da intimidade do artista. A maior parte das imagens foi gravada em Neverland, o rancho na Califórnia onde Michael Jackson morou de 1988 a 2005. São cenas de pura diversão de Michael Jackson adulto vivendo como criança.

É uma Neverland diferente da que visitamos na semana passada, completamente vazia: A mobília não está mais lá, não há ninguém morando na casa, mas as coisas estão bem conservadas e algumas foram mantidas, como, por exemplo, a banheira de um dos banheiros do labirinto que são os andares superiores da casa.

Nossa visita - a primeira de uma televisão brasileira - foi acompanhada pela amiga do cantor, Kellie Parker, que se hospedou em Neverland várias vezes nos anos 1990. Ela contou diversas situações que viveu ao lado de um Michael Jackson sempre sorridente e atencioso.

Kellie lembrou de, sentada na sala, ver um elefante passando pela janela. O tal elefante foi um presente da atriz Elisabeth Taylor. Na sala, agora deserta, Kellie e Michael Jackson faziam guerra de bexigas d’água. Ele gostava mesmo da brincadeira.

Michael se divertia ao lado do amigo Macauly Culkin, de 10 anos, ator do filme “Esqueceram de mim”. ”Ele gosta de se divertir como eu”, diz o cantor.

“Minha coisa favorita no mundo dos jogos, se é que se pode chamar de esporte, é a batalha de balões d'água. Eu sou o Michael Jordan das batalhas de balões d'água”, disse Michael Jackson.

Neverland tinha uma piscina, que era a do Michael Jackson. Também tinha uma banheira de hidromassagem para a criançada que vinha brincar. Em uma piscina - agora sem crianças, sem ninguém - antes rolava muita farra.

Michael não poupava dinheiro nem imaginação para criar passatempos, como um show de mágica ou uma guerra de tortas, durante uma recepção em homenagem a John Landis, o diretor do videoclipe “Thriller”.

“Eu adorei. Por mim, não terminaria nunca”, revelou Michael.

Há uma outra homenagem nos vídeos caseiros. Michael Jackson revela que sempre se inspirou em Charles Chaplin. Mais que isso: às vezes se sentia o próprio Charles Chaplin.

As imagens do produtor Marc Schaffel também trazem surpresas ao mostrar a intimidade da família Jackson. No dia de seu aniversário, o polêmico Joe Jackson ganha um presente muito gentil do filho: um barco suntuoso.

“Ele adorou”, comenta Michael.

Mesmo nos momentos de celebração, havia uma certa melancolia em Neverland. Como Michael tinha sido criado como testemunha de Jeová, não comemorava o Natal. Sua primeira festa natalina aconteceu em Neverland, proporcionada por Elizabeth Taylor.

O cantor diz que foi emocionante, mas também sentiu um pouco de culpa e, em seguida, foi chorar no quarto. Chorou, mesmo com tantos presentes – repetidos, é verdade, mas muito úteis para o tipo de brincadeira que Michael gostava.

Melancolia e solidão também estão presentes nas cenas em que ele, em seu cinema particular, assiste a imagens da infância em Gary, Indiana, a cidade onde nasceu. Michael vê os irmãos brincando na neve e comenta que ele ficava sempre de lado, fora da folia.

Na casa em Gary, eles tiravam os móveis e ensaiavam. O cantor conta que o pai estava sempre ali, na frente, conferindo se os filhos faziam tudo direito. Para provar que adorava aquilo, ele chama a atenção para o sorriso em seu rosto de menino.

Na fantasia delirante que era sua casa, o sorriso voltava sempre ao rosto do adulto. “Neverland sou eu. Ela representa a totalidade do que sou. Realmente, eu amo Neverland", ele diz.

Agora a morte do cantor solitário enterrou para sempre o sonho da Terra do Nunca.

sexta-feira, 3 de julho de 2009

ORIGEM DE SUA INFÂNCIA



Origem e infância

Michael era o sétimo de nove filhos de Joseph e Katherine Jackson. A família inteira – incluindo os irmãos mais velhos, Rebbie, Jackie, Tito, Jermaine, LaToya e Marlon, e os mais novos, Randy e Janet – viveram juntos em uma pequena casa de dois quartos, e o pai sustentava a casa a duras penas trabalhando em uma usina siderúrgica. Por vontade da mãe, mas contra o desejo do pai, as crianças tornaram-se Testemunhas de Jeová e passaram a praticar a evangelização de porta em porta.

De acordo com as regras rígidas do pai, as crianças eram mantidas trancadas em casa enquanto ele trabalhava até tarde da noite. Entretanto, as crianças escapavam freqüentemente para as casas dos vizinhos, onde cantavam e faziam música. Os irmãos mais velhos mexiam na guitarra do pai Joseph sem sua permissão enquanto ele estava no trabalho. Até que um dia Joseph tomou consciência do talento de seus filhos e resolveu ganhar dinheiro com isso, e assim sair de Gary e ir para a Califórnia, para mais tarde serem contratados pela Motown.

Jacksons 5

Na Motown, Michael junto a seus irmãos gravou vários álbuns, o que lhes rendeu fama mundial. Com apenas treze anos Michael através dos Jackson Five havia colocado quatro canções no topo das paradas, I Want You Back, ABC, I'll Be There, The Love You Save. Michael iniciou sua carreira solo quando ainda estava na Motown ele lançou os álbuns, Got To Be There, Ben, Music & Me e Forever, Michael. Todos com pelo menos um sucesso mundial. A partir de 1973 a popularidade do grupo começou a diminuir, embora eles tivessem sucessos razoáveis como, I Am Love e Dancing Machine. Nesse último, durante as apresentações, Jackson simulava um robô dançando. A dança tornou-se bastante popular no mundo todo.

Durante sua infância Michael e seus irmãos sofreram constante abuso de seu pai. Que batia freqüentemente nas crianças, e as aterrorizava psicologicamente. Os ensaios eram supervisionados pelo pai com um cinto na mão. Certa vez Michael e seus irmãos foram dormir no quarto de um hotel e deixaram a janela aberta. Joseph escalou a janela com uma máscara no rosto e deu um susto nos irmãos, somente para ensiná-los a não deixar a janela aberta quando fossem dormir. Anos depois, Jackson sofreu pesadelos sobre ser sequestrado do seu quarto e chorava com isso. Durante sua entrevista a apresentadora Oprah Winfrey, em 1993, Michael disse que durante sua infância chorou várias vezes por solidão e que muitas vezes vomitava só de ver seu pai. No documentário de 2003, Living with Michael Jackson, do jornalista britânico Martin Bashir, o cantor chorou ao relembrar de sua infância.

The Jacksons

Em 1975, os Jackson Five saíram da Motown e assinaram contrato com a Epic em busca de mais liberdade para produzir suas canções. Como resultado do processo judicial, tiveram que mudar o nome para The Jacksons. Michael foi o principal compositor do grupo, escrevendo sucessos como, Shake Your Body (Down To The Ground) , This Place Hotel, Can You Feel It?, Durante a sua adolescência Michael sofreu de depressão por não aceitar estar crescendo, sua pele também passou por um período de alto grau de acne.

Em 1978, Michael co-estrelou The Wiz no papel do espantalho com sua companheira de gravadora, Diana Ross, como Dorothy. As canções do filme foram arranjadas e produzidas por Quincy Jones, que tinha simpatia por Michael. Após assinar o contrato com a Epic em 1978, Michael trabalhou com Quincy em muitos álbuns.

Era Off the Wall

Michael começou a gravar Off the Wall durante a primavera norte-americana de 1979. Com a produção de Quincy Jones, Jackson selecionou dez canções que deram forma ao primeiro álbum solo lançado por ele em idade adulta. Off The Wall causou furor entre o público e a mídia especializada. A mistura de black music e disco do álbum tornou-se referência nos anos que se seguiram. Michael ganhou seu primeiro Grammy com o compacto de "Don't Stop 'Til You Get Enough", uma canção escrita e produzida por ele. Foram dois anos de constante exposição no rádio e na televisão. Foi a primeira vez que um artista colocou quatro canções de um mesmo álbum entre as dez mais tocadas tanto no Reino Unido quando nos Estados Unidos. Em 1980, Off The Wall já era o álbum de black music mais vendido da história. Os números chegam, atualmente, a 25[carece de fontes?] milhões de cópias.

Apesar de ter vendido com um único álbum solo mais do que os Jacksons haviam conseguido na carreira de 11 anos, Michael resolveu continuar com os irmãos, atendendo a pedidos da mãe.

Triumph Tour e E.T.

Leia também: Thriller; Resenhas do álbum Thriller de Michael Jackson; The Jacksons - Victory Tour.

Em 1979 durante um ensaio, Jackson caiu e quebrou o nariz, sendo obrigado a operar o nariz. Sua primeira rinoplastia não foi um completo sucesso, e Jackson reclamou de dificuldades respiratórias que afetavam sua carreira. Ele foi submetido ao Dr. Steven Hoefflin, que realizou a segunda rinoplastia de Jackson e outras subseqüentes operações.

Depois de lançar mais um disco com os Jacksons em setembro de 1980 e cumprir uma apertada agenda de divulgação que incluía especiais no rádio e uma seqüência de 39 espetáculos pelos Estados Unidos, Michael tinha pouco tempo para gravar o álbum que sucederia Off The Wall. Ainda assim, aceitou um convite do cineasta Steven Spielberg para narrar a história do filme E.T., O Extraterrestre (1982) em um disco que ainda incluiria a canção inédita "Someone In The Dark".

Jackson resolveu trabalhar nos dois projetos simultaneamente, o que gerou desconforto na Sony Music. O disco narrado por Michael seria distribuído pela MCA Records no mesmo mês em que a gravadora tinha agendado o lançamento de Thriller. A Sony Music entrou na Justiça e conseguiu cancelar o projeto. Enquanto isso, Jackson concluiu as gravações de Thriller. O álbum foi finalizado em seis meses e lançado em novembro de 1982, depois de vários adiamentos.

Era Thriller

Thriller é atualmente o álbum mais vendido da história, com mais de 106 milhões de cópias vendidas no mundo. Nos dois anos que se seguiram ao lançamento, o álbum foi a maior sensação da América, influenciando não somente a música, como também a dança, a moda e a televisão. Thriller chegou à primeira posição entre os mais vendidos dos Estados Unidos no dia 21 de fevereiro de 1983 e permaneceu na posição por 37 semanas, um recorde. Sete compactos foram lançados e dois conquistaram o primeiro lugar, "Billie Jean" e "Beat It".

Thriller foi também um marco na luta contra a discriminação racial na indústria fonográfica. Jackson tornou-se o primeiro artista negro cuja música estava no ar na MTV, com o videoclipe de "Billie Jean", dirigido por Steve Baron. A canção "Beat It", que tinha participação do guitarrista Eddie Van Halen, fez rádios de rock, na época orientadas a um público essencialmente branco, tocarem a canção de um negro; e fez rádios de black music tocarem rock. Um feito inédito até então.

Motown 25: Yesterday, Today, Forever
Michael em 1984, com o Presidente dos Estados Unidos Ronald Reagan e a Primeira-dama Nancy Reagan na Casa Branca.

Durante a divulgação de Thriller na noite de 16 de maio de 1983, 3 mil celebridades norte-americanas lotaram um teatro em Los Angeles para assistir a uma apresentação comemorativa dos 25 anos da gravadora Motown. De suas casas, 50 Milhões de norte-americanos acompanharam pela TV a apresentação dos vários artistas negros, até a entrada dos Irmãos Jacksons, que vão embora e deixam Michael Jackson sozinho no palco. Ele começou a cantar "Billie Jean" , sucesso do álbum que havia lançado seis meses antes. De repente, Michael parou de cantar, andou até o canto esquerdo do palco e voltou deslizando de costas. Naquela noite, mais do que imortalizar o passo de dança criado e batizado décadas antes pelo dançarino Bill Bailey como "Moonwalk" (algo como "passo da lua"), Michael Jackson consagrou-se como o Rei do Pop. "Foi aquele momento que cristalizou o status de celebridade de Michael Jackson", disse a revista americana Rolling Stone. "Moonwalk, no mundo do entretenimento, só é comparável ao andar de vagabundo de Chaplin, à sequência de Gene Kelly em Dançando na Chuva e aos passos de Fred Astaire no filme Núpcias Reais". Depois daquela apresentação, tanto Fred Astaire quanto Gene Kelly foram atrás de Jackson para parabenizá-lo por usar tão bem o passo criado por Bailey. Foi então que o cantor estreou o chapéu e jaqueta pretos e a famosa luva de lantejoulas. Em dezembro daquele ano, Michael e o diretor John Landis estabeleceram também novos horizontes para a produção de videoclipes, quando um curta-metragem de 14 minutos foi lançado para promover a canção "Thriller" ao custo de 600 mil dólares, elevado para os padrões da época.

Também em tempo para o Natal de 1983, um segundo dueto entre Jackson e Paul McCartney chegou às lojas. "Say Say Say" tornou-se o sexto número um de Jackson na América e o nono do ex-Beatle.

Acidente e hospitalização
Em 1984 Michael Jackson ganhou uma estrela na calçada da fama de Hollywood.

Em 27 de Janeiro de 1984, Michael Jackson sofreu um acidente enquanto gravava o segundo comercial para a televisão do contrato de 5 milhões de dólares que havia assinado para ser garoto-propaganda da Pepsi. O cabelo do astro foi incendiado por fogos de artifício. Ele teve queimaduras de segundo grau no couro cabeludo. Michael foi liberado do hospital um dia depois da internação.

Em março de 1984, Jackson lançou em VHS o videoclipe de "Thriller" acompanhado por um documentário sobre os bastidores da produção. A fita, intitulada Making Michael Jackson's Thriller, vendeu 14 milhões de unidade e tornou-se a mais vendida de todos os tempos, até ser superada pela do filme Titanic, de James Cameron, em 1997. Em maio seguinte, Thriller entrou para o livro dos recordes e Michael ganhou uma estrela na Calçada da Fama, em Hollywood. Ao final de 1984, Jackson já havia conquistado 94 prêmios por Thriller. Na cerimônia do Grammy Awards daquele ano, o astro estabeleceu um novo recorde conquistando oito prêmios. A marca foi igualada pelo guitarrista mexicano Carlos Santana com o álbum Supernatural, em 2000.

We Are The World

Ver artigo principal: Lista de ações caridosas de Michael Jackson

Com o sucesso de Thriller, o interesse do público e da imprensa por Jackson era crescente. Tornaram-se notórios não somente os hábitos pouco usuais do músico, mas também os trabalhos humanitários de Michael, especialmente em prol de crianças e adolescentes. Em maio de 1984, Jackson participou do lançamento de uma campanha contra as drogas na Casa Branca como convidado do presidente americano Ronald Reagan. Em julho, Michael anunciou que reverteria todos os lucros da turnê do álbum Thriller para a caridade. A Victory Tour, com 55 concertos em cidades dos Estados Unidos e Canadá, arrecadou 75 milhões de dólares. A turnê quebrou o recorde de maior público, antes detido por Elvis Presley.

Michael levava seus animais de estimação exóticos para todo lugar. Um chimpanzé chamado Bubbles e uma cobra chamada Muscles.

Em 1985, Michael Jackson se uniu a Lionel Richie e Quincy Jones na missão de arrecadar fundos para a campanha USA for Africa. A idéia era gravar uma canção cujos lucros seriam revertidos para reduzir os índices de mortalidade pela fome no continente africano. Lionel compôs, no piano, a melodia. Michael escreveu a letra em um único dia. O resultado eles chamaram de "We Are The World". Para gravar a canção, Quincy Jones convidou 44 celebridades da música e televisão, incluindo Cyndi Lauper, Diana Ross, Ray Charles e Stevie Wonder. O projeto arrecadou 200 milhões de dólares para a luta contra a fome na Etiópia.

Michael ganhou dois Grammys por "We Are The World": "Canção do Ano" (com Lionel Richie) e "Gravação do Ano" (com Quincy Jones). A canção recebeu também outros dois prêmios na cerimônia.

Jackson começou uma carreira empresarial. Ele comprou direitos autorais do catálogo Northern Song, que continha canções dos Beatles, Elvis Presley entre outros. McCartney ficou chateado com Jackson e desde então a amizade dos dois parece ter acabado.

Era Bad
Michael usou uma jaqueta de ouro niquelado em estilo militar durante a era "Bad".

Depois de Thriller, Jackson adiou o lançamento de um novo disco por várias vezes. Somente em 1986 o público conheceu uma das canções selecionadas para fazer parte do que seria o álbum Bad. A canção "Another Part Of Me" fazia parte da trilha-sonora do filme Captain EO, produzido por George Lucas e Francis Ford Coppola. Michael estrelava o curta-metragem filmado todo em 3D para a Disney ao custou de um milhão de dólares por minuto. Até 1998, o filme ainda era exibido em parques temáticos da companhia.

Jackson lançou Bad em agosto de 1987, com dois anos de atraso. Para a mídia especializada, o álbum era pouco ousado e uma decepção em comparação com Thriller (1982) ou Off The Wall (1979). Em contrapartida, o público respondeu bem e fez de Bad um grande sucesso. Não tão grandioso quanto Thriller, mas um grande sucesso. O álbum vendeu 32[carece de fontes?] milhões de cópias em todo o mundo e permaneceu durante algum tempo como o segundo mais vendido da história.

Bad ainda teve um recorde de nove canções lançadas como compacto. Cinco delas chegaram à primeira posição nos Estados Unidos: "I Just Can't Stop Loving You" (com a estreante Siedah Garrett), "Bad", "The Way You Make Me Feel", "Man in the Mirror" e "Dirty Diana". Foi a primeira vez que um artista colocou cinco canções de um mesmo álbum em primeiro lugar.

Excentricidade e vitiligo
Jackson dois anos depois que ele foi diagnosticado com vitiligo, aqui nas fases iniciais da doença.

Durante a divulgação de Bad, a publicação de excentricidades sobre a vida de Michael adquiriu contornos enfáticos. Verdades ou mentiras, tornaram-se parte da imagem que se criou em torno de Jackson. Foi noticiado, por exemplo, que o astro tentou comprar os ossos e roupas de John Merrick, o Homem Elefante. Que ele teria uma parte do próprio nariz, retirada em cirurgia plástica, conservada em uma jarra dentro de casa. Que dormia em uma câmara hiperbárica para retardar o envelhecimento. Mais tarde essas notícias foram desmentidas pelo próprio.

Na época, as alterações na aparência de Michael eram visíveis e geravam muita polêmica. Os jornais especulavam sobre dezenas cirurgias plásticas, apesar do músico confirmar apenas duas, e possíveis razões para a mudança na cor da pele dele, que estava branca. Especialistas acreditavam que Michael teria se submetido a um tratamento intensivo com hidroquinona, uma substância capaz de clarear a pele. Em 1993, durante entrevista à apresentadora Oprah Winfrey, Jackson afirmou sofrer de vitiligo, uma doença autoimune não contagiosa em que ocorre a perda da pigmentação.

Devido as suas supostas excentricidades, Michael ganhou o apelido ‘Wacko Jacko’, do tablóide The Sun. Vegetariano, Michael supostamente tinha horror a refrigerantes artificiais, apesar de ter feito uma campanha publicitária milionária para a Pepsi.[5]

Bad foi indicado ao Grammy, Michael inclusive fez uma performance lendária no ano de 1988, onde cantou "The Way You Make Me Feel" e "Man In The Mirror". Ele não ganhou nenhum prêmio, o que gerou revolta no cantor. "Eles julgaram minha aparência, não minha música."

Bad World Tour

Em setembro de 1987, Michael deu início à Bad World Tour, a primeira turnê mundial dele como artista solo, que passou em 15 países e atraiu 4,4 milhões de pessoas aos estádios - um recorde de público que seria superado pelo próprio Michael duas vezes, em 1992 e 1997.

Moonwalker

Em 1988, o cantor lançou a autobiografia Moonwalk e o filme Moonwalker, dirigido essencialmente por Jerry Kramer, que continha os videoclipes de "Smooth Criminal" e "Leave Me Alone". O longa-metragem ainda deu origem a um jogo de videogame de mesmo nome para fliperamas, Sega Mega Drive e Sega Master System. Jackson ganhou um Grammy pelo videoclipe de "Leave Me Alone" em 1989.

Bad foi a última colaboração de Jackson com o produtor Quincy Jones.

Era Dangerous

Neverland

Em maio de 1988, Michael Jackson se mudou da residência da família, Hayvenhurst, em Encino, para um rancho recém-adquirido no vale de Santa Ynez, ao norte de Los Angeles, também na Califórnia. A propriedade, de 2,7 mil acres, (10,93 km²) foi batizada de Neverland (Terra do Nunca, em português) - uma referência ao livro Peter Pan (1906), de J. M. Barrie. O astro morou sozinho no rancho por 17 anos em busca de privacidade. Não funcionou. Pelo contrário, o isolamento só fez com que aumentasse o interesse do público e, consequentemente, da imprensa sobre a vida dele.

Em março de 1990, Michael Jackson assinou um contrato recorde de 1.089 milhões de dólares segundo a revista Forbes, com a Sony Music que asseguraria a permanência dele na gravadora por mais 15 anos . Nesse período, ele deveria lançar seis álbuns e receberia 180 milhões em antecipação por cada um deles. No livro dos recordes, Jackson passou a ser citado como o artista mais bem pago da indústria da música.

"King of Pop"

Em 1990, durante o American Music Awards, Elizabeth Taylor discursava sobre a vida musical de Jackson quando finalizou: Em minha estima, ele (Michael Jackson) é o único que pode receber o título de "rei da música pop, rock e soul".

A platéia, manifestou-se a favor da proposta e, desde então, o público e a imprensa se referem a Michael Jackson como "King of Pop" ("Rei da música pop").

Black or White o videoclipe de maior estréia

Depois de um ano longe das paradas de sucesso, Michael pôde ser ouvido novamente nas rádios em novembro de 1991 com a canção "Black Or White", o primeiro compacto que seria lançado do álbum Dangerous. Jackson convidou o diretor John Landis (de "Thriller") para gravar o videoclipe da canção. Quando foi transmitido, o curta-metragem, que tinha dez minutos de duração, gerou controvérsia, mostrando o astro quebrando vitrines de lojas e destruindo um carro com um pé-de-cabra.

O videoclipe foi transmitido simultaneamente para 27 países perante uma audiência estimada em 500 milhões de pessoas, um novo recorde. A reação foi imediata. O segmento considerado violento foi retirado do curta-metragem. Michael se retratou em um comunicado dizendo que o comportamento simulava o instinto de uma pantera, animal em que se transforma durante a história. O vídeo também ficou famoso por mostrar na televisão uma das primeiras metamorfoses geradas em computador. O videoclipe contava com a participação de Macaulay Culkin.

O álbum

Duas semanas depois, Dangerous foi lançado. O álbum reunia 14 canções inéditas - 12 delas escritas e compostas por Jackson. A produção era, essencialmente, de Teddy Riley, considerado um dos criadores de um novo tipo de som chamado 'new jack swing'. Dangerous gerou outros nove compactos, incluindo três números um: "Black Or White", "Remember The Time" e "In The Closet". O álbum ficou mais de dois anos entre os mais vendidos e foi adquirido por 34[carece de fontes?] milhões de pessoas no mundo, superando Bad como o segundo melhor desempenho da carreira do cantor.

Heal the World Fundation

Jackson fundou a "Heal the World Fundation" em 1992. A fundação ajudava milhões de crianças ao redor do mundo. Também enviou milhões de dólares para todo o mundo para ajudar as crianças ameaçadas pela guerra e por doenças.

Dangerous World Tour

Em junho de 1992, Michael saiu em turnê para divulgar o álbum e quebrou recordes de público firmados anteriormente por ele mesmo durante a Bad World Tour, em 1987 e 1988. A turnê foi interrompida em 1993 depois que ele foi acusado de abusar sexualmente de um menor. Apesar disso, a investida levou para os estádios 3,5 milhões de pessoas em 69 concertos - uma média maior do que qualquer outra turnê até então. Todos os lucros da Dangerous World Tour foram revertidos para caridade.

A Dangerous World Tour foi a turnê que utilizou mais equipamento do mundo. O palco demorava 3 dias para ser montado e eram necessárias mais de 60 carretas, 20 caminhões e 2 jumbos 747 para transportar o equipamento de 2 toneladas e meia que eram: 168 homens trabalhando, 2 telões de cristal líquido, 1000 luzes e mais de 10 mil cabos elétricos. A Dangerous World Tour foi transmitida ao vivo pela HBO e foi a turnê de maior audiência da televisão.

Super Bowl

Para retomar a divulgação do álbum Dangerous nos Estados Unidos, interrompida desde que saiu em turnê, Michael programou dois grandes eventos televisivos em 1993. No dia 31 de janeiro, ele se apresentou no intervalo do Super Bowl XXVII, a famosa final do campeonato de futebol americano organizado pela NFL e exibido, nesse ano, pela rede de televisão norte-americana NBC diante de uma audiência de 133,4 milhões de pessoas, se tornando o evento de maior audiência na história da América. Ao contrário de anos anteriores, ele foi a única atração do tradicional "show do intervalo". Devido ao status de estrela de Michael, a rede de televisão norte-americana FOX (concorrente da NBC) deixou de exibir, pela primeira vez, um compacto com os melhores momentos do Super Bowl disputado no ano anterior (Super Bowl XXVI); esse compacto era tradicionalmente exibido quando a emissora não detinha os direitos de transmissão da partida. A performance de Michael foi impressionante. Houve uma explosão e o "Rei da música pop" saiu pulando do chão acompanhado de fogos. Ele pousou e ficou imóvel em sua famosa postura de estátua por vários minutos (metade do tempo do show), enquanto a multidão ia ao delírio. Uma chuva de fogos caia sobre o astro, que estava com seu tradicional óculos de sol, bracelete, roupa de militar com detalhes em ouro. Ele virou o rosto e lentamente começou a tirar os óculos, jogou-os e começou a cantar e dançar. Michael cantou três canções: "Jam", "Billie Jean" e "Black or White". O Gran Finale aconteceu após a exibição de uma video-montagem de Michael participando de várias campanhas humanitárias por todo o mundo e, em seguida, 3.500 crianças da região de Los Angeles se juntam a Michael para cantar "Heal the World". Foi o primeiro Super Bowl em que o número do público aumentou durante meia hora de show. Dangerous subiu 90 posições depois da apresentação. Dez dias depois, concedeu uma entrevista à apresentadora Oprah Winfrey que foi assistida por 100 milhões de telespectadores. Foi a primeira vez em dez anos que Jackson aceitou falar com a imprensa. A entrevista também se tornou um dos eventos mais assistidos de todos os tempos. E o álbum Dangerous voltou ao top 10 após um ano de seu lançamento original.

Depois da morte Ryan White, vítima de HIV, Michael lançou o single Gone Too Soon, e chamou atenção do mundo para pesquisas sobre a cura da AIDS, que na época havia um grande preconceito por parte das pessoas.

Durante a era Dangerous, Jackson visitou vários lugares do mundo, incluindo Iraque e Egito. Na África quando desembarcou em Gabão, foi recebido por mais de 100 mil pessoas, com um enorme cartaz dizendo "Bem-vindo a casa Michael!". Em sua viagem á Costa do Marfim, Jackson foi coroado "Rei Sani" pelo chefe da tribo.

Em 1993 recebeu o "Grammy Legend Award" por ser uma lenda viva e por sua contribuição ao mundo da música.

Era HIStory

Ver artigos principais: Caso Jordan Chandler; HIStory: Past, Present and Future – Book I; Blood On The Dance Floor - HIStory In The Mix; Ghosts.

Alegações de abuso sexual
Fãs demontrando seu apoio a Jackson após ele ser acusado de molestar crianças em 2003.

Em agosto de 1993 o jovem Jordan Chandler, de 13 anos, representado pelo advogado civil Larry Feldman, acusou Michael Jackson de abuso sexual. As declarações, feitas à imprensa, nunca foram entregues à Justiça e, por conseqüência, o astro não chegou a ser indiciado pelo crime. Apesar disso, o promotor distrital Tom Sneddon deu início a investigações paralelas no final do mês pelo condado de Santa Ynez, residência oficial de Jackson.

As acusações geraram frenesi em todo o mundo. Michael cancelou o último seguimento da turnê do álbum Dangerous em outubro, pouco antes de deixar o México a caminho dos Estados Unidos. Durante uma semana daquele mês não se soube o paradeiro do astro. Ele reapareceu internado aos cuidados do terapeuta Beauchamp Colclough, na Irlanda do Norte, em uma clínica de reabilitação para dependentes químicos alegando a necessidade de se restabelecer de um vício em analgésicos.

Michael Jackson se pronunciou sobre as alegações pela primeira vez em dezembro de 1993, durante um comunicado transmitido simultaneamente pelas redes CNN, CBS, NBC e ABC, ao vivo do rancho Neverland. Ele se defendeu, afirmando ser incapaz de "causar mal a uma criança".

Depois de seis meses de negociações, contra a vontade do cantor e do seu advogado, a companhia de seguros daquele fechou um acordo de confidencialidade com o dentista Evan Chandler, pai de Jordan Chandler que o acusava. Especula-se que a família tenha embolsado quase 15 milhões de dólares. As investigações paralelas da Justiça foram arquivadas em 1994 por falta de provas. Com o acordo, o único reclamante se recusava a colaborar.

Em 1996 Evan Chandler processou novamente Jackson, alegando que Michael teria violado os termos da acção civil, quando publicamente afirmou nunca ter abusado sexualmente do garoto. Neste novo processo, Chandler referiu-se ao álbum HIStory, bem como a uma entrevista que Michael deu a Diane Sawyer. O pedido abrangia uma indemnização no valor de 60 milhões de dólares e a emissão de uma ordem judicial que lhe permitisse produzir e distribuir o seu próprio álbum, chamado EVANstory.

Casamento

No mesmo ano, em maio, Jackson casou-se com Lisa Marie Presley. A união foi amplamente divulgada e criticada pela imprensa, que especulava sobre a conveniência do casamento, realizado meses depois do término das investigações criminais contra o astro. A primeira aparição pública do casal foi em setembro durante o MTV Video Music Awards do ano. Eles entraram no palco, seguiram por uma passarela e se beijaram. O matrimônio durou dois anos.

O álbum

Em junho de 1995 chegou às lojas o álbum duplo HIStory: Past, Present and Future – Book I. No primeiro disco, uma seleção de quinze sucessos remasterizados. No segundo, a primeira coleção de canções inéditas lançada pelo cantor desde que acusado de abuso sexual. Foram gastos 30 milhões de dólares em publicidade e propaganda para o lançamento do álbum e divulgação de cinco compactos. Foi a maior campanha de marketing já montada para promover um disco. HIStory vendeu quase 30 milhões de cópias.[carece de fontes?]

O videoclipe do primeiro compacto do álbum, Scream, um duelo musical com a irmã Janet, estreou durante uma entrevista concedida por Michael e Lisa Marie à apresentadora Diane Sawyer no programa Primetime, da ABC, um dia antes do lançamento de HIStory. O videoclipe de Scream é o segundo vídeo musical mais caro da história: custou cerca de sete milhões de dólares[6], perdendo o primeiro lugar apenas para o videoclipe From Yesterday, do grupo 30 Seconds To Mars . Também durante a divulgação do álbum, Jackson esteve no Brasil para gravar cenas do videoclipe da canção "They Don't Care About Us" na favela Santa Marta no Rio de Janeiro e também na Bahia, com o grupo de percussão Olodum.

HIStory World Tour

Em setembro de 1996, Michael Jackson deu início à HIStory World Tour com um show de lotação esgotada na cidade de Praga, na República Checa. Ao término dos concertos, mais de um ano depois, Jackson tinha levado 4.5 milhões de pessoas aos estádios de 56 cidades, em 35 países diferentes. Com isso, a turnê estabelecia um novo recorde mundial de público.

Em novembro de 1996, o astro se casou com a enfermeira dermatologista Deborah Rowe, com quem teve dois filhos. O primeiro, Michael Joseph Jackson Jr., nasceu naquele ano. No ano seguinte, Rowe deu à luz a Paris Katherine Jackson. A enfermeira abriu a mão de todos os direitos maternos e entregou a guarda das crianças a Jackson, gerando grande polêmica. Em 2002, Rowe afirmou, em entrevista à rede americana de televisão FOX, que os filhos foram "presentes" dados por ela ao astro.

Blood on the Dance Floor: HIStory in the Mix

Em 1997, oito canções inéditas de HIStory foram remixadas e lançadas na semi-coletânea Blood on the Dance Floor que vendeu 10[carece de fontes?] milhões de cópias, se tornando o álbum remix mais vendido da história. Entre os produtores responsáveis pelas versões estão Wyclef Jean ("2 Bad"), David Morales ("This Time Around") e Tony Moran ("HIStory"). Um curta-metragem de 35 minutos intitulado Ghosts e estrelado por Jackson estreou nos cinemas europeus na mesma época. O filme, escrito por Stephen King ("Carrie, A Estranha") e dirigido por Stan Winston ("O Predador"), foi concebido como uma releitura do clássico videoclipe produzido para a canção "Thiller" em 1984.

Em maio de 1997, o grupo Jackson 5 foi incluído ao Hall da Fama do Rock and Roll. Quatro anos mais tarde, em 2001, Jackson receberia a condecoração como artista solo.

Em 1999, Jackson realizou vários concertos beneficentes chamado, “Michael Jackson & Friends”, que contava com participação de Slash, The Scorpions, Boyz II Men, Mariah Carey, Pavarotti e outros.

Era Invincible

No ano 2000 Jackson entrou no Guinness World Record, como o artista que mais ajudou pessoas no mundo, por ter ajudado a mais de 39 organizações. No mesmo ano Michael recebeu o título de "Cantor do Milênio" durante o XI World Music Awards, realizado em Mônaco. A cerimônia foi transmitida para mais de 160 países perante uma audiência de quase um bilhão de pessoas. Mariah Carey recebeu prêmio similar, na categoria feminina. Na ocasião foram exaltadas vendas de mais de 200 milhões de álbuns durante a carreira de 29 anos.

Em setembro de 2001, Michael Jackson promoveu dois concertos com lotação esgotada no Madison Square Garden, em Nova York, para celebrar 30 anos de carreira solo. Foi a primeira vez, em 20 anos, que o grupo The Jacksons voltou a se reunir no palco. Cantaram grandes sucessos, como "I'll Be There", "Can You Feel It" e "I Want You Back". Celebridades como Whitney Houston, Britney Spears, Liza Minelli, *NSYNC, Nick Carter, Aaron Carter, Usher e Gloria Stefan prestaram homenagens a Jackson cantando alguns dos maiores sucessos da carreira dele. Na platéia, mais personalidades. Assistiram às apresentações Elizabeth Taylor, Macaulay Culkin, Marlon Brando, Ray Charles, Chris Tucker, Nelly Furtado, Will Smith e Quincy Jones.

Para comemorar a data, foram prensadas edições especiais dos álbuns Off The Wall, Thriller, Bad e Dangerous - todos remasterizados, com novos encartes, incluindo canções raras e inéditas, e também entrevistas com o produtor Quincy Jones e o compositor Rod Temperton.

No mês seguinte, outubro, Jackson lançou Invincible, a primeira coleção de novas canções lançada pelo astro em dez anos, desde HIStory, em 1995. Produzido essencialmente por Rodney Jerkins ("If You Had My Love", Jennifer Lopez) e Teddy Riley ("In The Closet"), inclui como convidado o guitarrista Carlos Santana e contém ainda um rap póstumo de Notorious B.I.G.

Problemas com a Sony

Durante a rápida divulgação do álbum ficaram explícitas as divergências entre Michael e o então-chefe da Sony Music, Tommy Mottola. Os problemas começaram em 2000, quando Jackson tentou retirar a licença das gravações originais do catálogo dele da gravadora para lançamento independente. Assim Michael não precisaria dividir os lucros com a Sony. Entretanto, os advogados de Jackson encontraram cláusulas no contrato dele com a gravadora que impediam a transação.

Para evitar uma disputa judicial, Michael e a Sony fecharam um acordo que permitiria que ele abandonasse a gravadora depois do lançamento de Invincible, mas não antes de um pacote de coletâneas que reuniriam os maiores sucessos dele. A crise se acentuou quando a canção "You Rock My World" vazou para as rádios ilegalmente e teve que ser lançada como primeiro compacto do álbum. Michael queria "Unbreakable" e se negou a colaborar com a divulgação de Invincible.

O álbum

A Sony boicotou o álbum de Jackson, retirando das lojas após três meses de lançamento. Ainda assim, Invincible vendeu 11 milhões de cópias no mundo todo, algo difícil até para os artistas que estavam no auge na época.

Uma semana após os atentados terroristas de 11 de setembro nos Estados Unidos, Michael Jackson anunciou a gravação de uma canção beneficente para arrecadar fundos a familiares das vítimas. Mais de 35 cantores contribuíram, como Shakira, Celine Dion, Ricky Martin, Luther Vandross, Justin Timberlake, Carlos Santana, Beyoncé, Laura Pausini e Mariah Carey. O compacto nunca foi lançado devido aos desentendimentos do astro com a Sony Music. Além disso, especula-se que o envolvimento de um dos produtores do projeto com a indústria do cinema pornográfico estadunidense teria afastado patrocinadores.

Jackson ajudou a formar o “United We Stand: What More Can I Give”, concerto beneficiário realizado no RFK Stadium em Washington. Onde cantou What More Can I Give junto com outros cantores e Man In The Mirror sozinho, porém essa última não foi exibida na televisão.

Novas polêmicas

Jackson teve seu terceiro filho, Prince Michael Jackson II (Blanket) em 2002. A mãe da criança se mantém anônima, Jackson revelou que a criança era resultado de inseminação artificial. Em novembro do mesmo ano, durante sua estadia em Berlim, Jackson apareceu na janela da varanda do quarto de hotel com seu filho recém-nascido. O cantor surpreendeu a todos quando pôs seu filho com um pano no rosto para fora da janela durante 3 segundos. Supostamente, ele fizera isto para mostrar seu filho aos fãs que se encontravam à entrada do hotel, que teriam pedido que ele o mostrasse[7]. Este ato provocou severas críticas.

Em 2003 a Sony lançou a coletânea Number Ones que vendeu 6 milhões no mundo todo. No mesmo ano foi exibido o documentário “Living with Michael Jackson”, que mostrava o dia-a-dia do cantor. O documentário mostrou a vida de Jackson, a sua infância difícil e seus 3 filhos, a sua casa e o seu isolamento no seu mundo particular.

O cantor foi acusado de pedofilia pelo garoto Gavin Arvizo. Jackson negou as alegações de abuso sexual. Elizabeth Taylor defendeu o cantor em um programa de televisão dizendo que ela tinha estado lá, quando eles estavam na cama, assistindo televisão. “Não houve nada anormal nisso. Nós rimos como crianças, assistimos um monte de filmes da Disney. Não havia nada de estranho nisso.” Durante a investigação, o perfil de Jackson foi examinado por um profissional da saúde mental chamado Dr. Stan Katz; o médico passou várias horas com o acusador também. A avaliação feita por Katz, dizia que Jackson tinha a mente de um garoto e não se encaixava no perfil de um pedófilo.

O julgamento durou cinco meses, até o final de maio de 2005. Durante o julgamento, o cantor novamente sofreu de estresse e grave perda de peso, que viria alterar sua aparência. Em junho, Jackson foi absolvido de todas as acusações, por falta de provas. Depois do julgamento Michael abandonou Neverland e se mudou para o Bahrain. O cantor disse que apesar de amar Neverland, ela tinha trazido coisas ruins (como as acusações) para sua vida e que nunca mais andaria com crianças novamente.

Outra coletânea foi lançada em 2004, The Ultimate Collection, uma caixa com quatro CDs e um DVD. Em março de 2006, a Sony Music lançou nova coletânea, o álbum duplo The Essential Michael Jackson.

Michael Jackson retoma a carreira

Premiações

Em 2006, Jackson saiu do período de reclusão que estava passando em Bahrain desde que fora inocentado em 2005, e compareceu a diversas premiações e homenagens. A primeira delas foi a homenagem realizada em maio de 2006 na MTV japonesa, durante a premiação da Video Music Awards Japan '06. Nessa premiação, Jackson recebeu a Legend Award - raramente concebida a alguém -, devido a ele ser o artista masculino internacional que mais vendeu no Japão, uma lenda viva da música. A imprensa em geral fez um enorme destaque para esse evento, devido ao fato de que foi a primeira aparição pública que Jackson fez desde sua absolvição saindo de sua reclusão no Bahrain.

Michael recebeu em 2006, oito Guinness World Records, entre os registros estavam, “Primeiro artista a ganhar mais de cem milhões de dólares em um ano”, “Primeiro artista a vender mais de 100 milhões de álbuns fora dos Estados Unidos”, “ Artista mais bem sucedido no mundo da música” entre outros, sendo ainda cogitado como o artista mais rico do mundo, com uma fortuna estimada em mais de 8 bilhões de dólares.

Também no ano de 2006, em novembro, Michael compareceu ao World Music Awards. Recebeu o Diamond Award, dado a artistas que venderam mais de 100 milhões de discos. Durante a premiação, Jackson também recebeu o 9º certificado do Guinness da semana, dado em razão das 104 (na época) milhões de cópias vendidas do álbum Thriller.

Em estúdio

Em Maio de 2006, Michael se mudou do Bahrain para a cidade de Dublin, na Irlanda, onde continuou a gravar o que será o décimo-terceiro álbum solo da carreira - o primeiro desde Invincible, lançado em 2001. A previsão era que o álbum chegasse às lojas até o verão de 2007 e seria distribuído pela gravadora independente 2 Seas Records, propriedade do sheik do Bahrain Abdulla bin Hamad Al Khalifa. Mas a distribuição por conta da 2 Seas Records já foi descartada. O selo de gravação agora é a Michael Jackson Company Inc., criada há pouco tempo.

Em Outubro do mesmo ano, o programa de televisão Access Hollywood teve acesso ao estúdio enquanto Michael trabalhava com o produtor e rapper Will.i.am, membro-líder do grupo Black Eyed Peas. O estúdio que Michael trabalhava em Dublin era a Grouse Lodge Residential Studios.

Michael e a Sony compraram em 2007 o Famous Music LLC da Viacom. Que lhe concedeu o direito sobre canções de Eminem, Shakira entre outros.

O tão esperado novo álbum, tem previsão para o segundo semestre de 2009. Até o momento, os produtores anunciados são Will I am, Akon e T-Pain.

2008: Thriller 25th, King of Pop e a venda de Neverland
Fotografia aérea do rancho "Neverland", residência fixa do cantor entre os anos de 1988 e 2005.

Numa tentativa de resgatar a visibilidade musical de Jackson, em 11 de fevereiro de 2008, a SonyBMG lançou Thriller 25th, uma edição comemorativa dos 25 anos do lançamento de Thriller, o seu mais conhecido álbum. Foram confeccionados remixes com a participação de artistas da época para compor a lista das faixas. Dentre os convidados estão Will.I.Am, Akon, Fergie e Kanye West

A Edição Especial é composta pelo CD - contendo as faixas convencionais e os remixes, adicionado o verso solo de Vincent Price e a canção inédita For All Time - e um DVD, contendo os clipes do álbum e a performance de Billie Jean no 25º Aniversário da Motown, em 1983.

Thriller 25 pode ser considerado sucesso comercial: Chegou à posição #2 nos Estados Unidos, #3 no Reino Unido, e no TOP#10 em mais de trinta países. Atingiu três semanas em primeiro lugar na França, e duas semanas, em primeiro da Argentina, Bélgica, e no Reino Unido. Foi certificado "Disco de Ouro" em 11 países.

Nos Estados Unidos, Thriller 25th foi o segundo álbum mais vendido na sua semana de estreia, passando dos 166.000 exemplares. Foi inelegivel para o chart Billboard 200 por ser relançamento, mas entrou no Pop Catalog no número um, onde permaneceu durante nove semanas consecutivas. Este foi o melhor lançamento Jackson desde Invincible em 2001, com um valor estimado de 500.000 exemplares e 2 milhões de cópias vendidas em 12 semanas.

Atualmente está entre os 10 álbuns mais vendidos do ano de 2008.

Para comemorar o aniversário de 50 anos de Michael Jackson a SonyBMG lançou “King of Pop” a primeira coletânea interativa de Michael Jackson que contou com seu público para seleção das faixas.

O cantor vendeu seu rancho Neverland, depois de três anos sem morar no lugar. No entanto gerou controvérsia da imprensa, já que ele vendeu a propriedade para uma companhia que ele mesmo era um dos donos.

This Is It

This Is It seria uma série de 50 concertos que teria início em 13 de Julho de 2009, na O2 Arena, em Londres. Os shows seriam suas primeiras aparições significantes desde a bem-sucedida HIStory World Tour de 1996/1997, já que em 2001, ano de lançamento de seu mais recente álbum de inéditas, não foi realizada uma turnê para a promoção deste álbum, apenas 2 concertos foram realizados na cidade de Nova Iorque para a comemoração de seus 30 anos de carreira. Os 750 mil ingressos para esses concertos esgotaram apenas 5 horas após o início das vendas.

Morte
Mídia e uma multidão de fãs na parte de fora do Ronald Reagan UCLA Medical Center após o anúncio da morte do cantor.
Jornais repercutindo a morte de Michael Jackson.
A estrela de Michael na calçada da fama cheia de flores, dois dias após sua morte.

Em 25 de junho de 2009, foi noticiado que Michael Jackson sofreu uma parada cardíaca em sua casa, na vizinhança de Holmby Hills, Los Angeles, CA, Estados Unidos. Os serviços de emergência médica socorreram o cantor em sua casa, na tentativa de reanimá-lo. Porém, como Jackson se encontrava em estado de coma profundo, ele foi levado às pressas para o Ronald Reagan UCLA Medical Center, o hospital universitário da Universidade da Califórnia em Los Angeles (UCLA). Desde sua internação, rumores haviam se espalhado pela imprensa confirmando seu falecimento. Às 14h06min (horário local) de 25 de junho de 2009, o site Los Angeles Times tornou-se um dos primeiros a divulgar a morte do astro.[8] Sua morte teve uma repercussão internacional instantânea, sendo motivo de preocupação por parte dos fãs em muitas partes do mundo. Defronte ao hospital da UCLA, muitos fãs do cantor cercaram o prédio à procura de informações sobre a suposta 'morte' de Jackson. Porém, pouco tempo depois da internação de Jackson, sua morte foi confirmada às 14h26min (horário local) do mesmo dia.[9] Michael receberá homenagens em vários países. No Brasil, o Governo do Estado do Rio de Janeiro prometeu erguer uma estátua do astro na favela Santa Marta, local onde ele gravou um videoclipe, na Inglaterra, local onde ele iria fazer os concertos, ganhará uma estátua de cera no famoso museu Madame Tussauds e a casa onde nasceu e viveu, na cidade de Gary, será um museu.

A morte de Jackson foi confirmada pelo porta-voz do Instituto Médico Legal de Los Angeles, Fred Corral. Contudo a parada cardíaca noticiada não foi confirmada pelo porta-voz do hospital.[9]

Na sexta-feira, dia 26 de junho de 2009, após três horas de necrópsia, o corpo do astro pop foi liberado com laudo prévio que descartava indícios de violência como causa mortis. [10] Entretanto, resultados toxicológicos podem levar de 4 a 6 semanas para serem obtidos e divulgados.

Em Portugal

Michael Jackson actuou apenas uma vez em Portugal.

O espectáculo foi a 26 de Setembro de 1992 no Estádio José de Alvalade em Lisboa. O cantor só falou com a plateia duas vezes e disse "I love you" a começar e "peace" na despedida.[11]

No Brasil

Michael Jackson esteve três vezes no Brasil.

* A primeira vez foi em setembro de 1974, quando ele tinha apenas 16 anos, com os Jackson Five, que faziam uma turnê pela América Latina, apresentando-se em São Paulo, Brasília, Porto Alegre, Rio de Janeiro e Belo Horizonte;

* A segunda vez foi em outubro de 1993: Michael fez dois shows no Estádio do Morumbi, em São Paulo. Na saída de uma visita a uma fábrica de brinquedos, um dos veículos da comitiva de Michael atropelou dois irmãos: a menina sem gravidade e o menino quebrou a perna. Michael visitou o rapaz no hospital.[12];

* A última vez foi em fevereiro de 1996[13], quando ele esteve novamente no Brasil para gravar um clipe da canção They Don't Care About Us, na Favela Santa Marta do Rio de Janeiro e no Pelourinho, em Salvador.


Álbuns de estúdio

* Got To Be There (1971)
* Ben (1972)
* Music and Me (1973)
* Forever, Michael (1975)
* Off the Wall (1979)
* One Day in your Life (1981)
* Thriller (1982)
* Farewell my Summer Love (1984)
* Bad (1987)
* Dangerous (1991)
* HIStory: Past, Present and Future – Book I (1995)
* Invincible (2001)


Coletâneas, semi-coletâneas e edições especiais

* The Best Of (1975)
* Anthology (1995)
* HIStory: Past, Present and Future – Book I (1995)
* Blood On The Dance Floor (1997)
* The Millennium Collection (2000)
* Greatest Hits: History - Vol I (2001)
* Number Ones (2003)
* The Ultimate Collection (2004)
* The Essential (2005)
* Visionary: The Video Singles (2006)
* Thriller: 25th Aniversary Edition (2008)
* King Of Pop (2008)

Vídeografia VHS/DVD

* Making Michael Jackson's "Thriller" (1984)
* Moonwalker (1988)
* The Legend Continues (1988)
* Dangerous – The Short Films (1993)
* Video Greatest Hits – HIStory (1995)
* HIStory on Film, Volume II (1997)
* Number Ones (2003)
* The One (2004)
* Live In Bucharest: The Dangerous Tour (2005)

Vendas

O número de cópias distribuídas ao mercado é aproximado.
Ano Brasil [14] Mundo Álbum
1979 100-200 mil (Ouro) 25 milhões Off the Wall
1982 1,4 milhões (Diamante) 102 milhões[carece de fontes?] Thriller
1987 750-800 mil (Platina Tripla) 38 milhões Bad
1991 500-600 mil (Platina Dupla) 41 milhões Dangerous
1995 300 mil [15] (Diamante) 35 milhões [16] HIStory (02 CDs)
1997 100 mil (Ouro) 15 milhões Blood On The Dance Floor
2001 70-100 mil (Ouro) 16 milhões Invincible
2003 50 mil (Ouro) 6 milhões Number Ones
2004 -1 300 mil The Ultimate Collection [04 CDs + 01 DVD]
2005 5 mil (Nenhuma) 2,5 milhões The Essential [02 CDs]
2006 -1 300 mil Visionary: The Video Singles
2008 45 mil (Ouro) 3,5 milhões Thriller: 25th Anniversary Edition
2008 42 mil (Ouro) 2,0 milhões King Of Pop

Notas : 1Não Comercializado no Brasil

Referências

1. ↑ Simon Frith (2009). Rock (em inglês). Encyclopaedia Britannica. Página visitada em 27 de Junho de 2009.
2. ↑ "Death spurs Michael Jackson album sales" (em inglês). Reuters. 26/06/2009. (página da notícia visitada em 27 de junho de 2009)
3. ↑ Peter Cohan (26 de junho de 2009). Michael Jackson leaves $1 billion in assets, $500 million in unpaid debts (em inglês). Daily Finance. Página visitada em 27 de junho de 2009.
4. ↑ THIS IS AMERICA - Rock and Roll History, Part 2 (em inglês). Voice of America (4 de Abril de 2004). Página visitada em 24 de Junho de 2009.
5. ↑ Michael, o magnético. Veja Online (18 de julho de 1984).
6. ↑ Most Expensive Music Video Ever. most-expensive.net. Página visitada em 2009-07-01.
7. ↑ Living with Michael Jackson, documentário de 2003 com o jornalista britânico Martin Bashir, exibida pelo canal AXN em 30 de junho de 2009.
8. ↑ Andrew Blankstein; Phil Willon (25 de junho de 2009). Michael Jackson is dead (em inglês). Los Angeles Times. Página visitada em 27 de junho de 2009.
9. ↑ 9,0 9,1 Brooks Barnes (25 de junho de 2009). Michael Jackson, Pop Icon, Is Dead at 50 (em inglês). New York Times. Página visitada em 26 de junho de 2009.
10. ↑ Corpo de Michael Jackson é liberado pelas autoridades (em português). Terra (26 de junho de 2009). Página visitada em 27 de junho de 2009.
11. ↑ Alvalade viu ao vivo "Dangerous" e êxitos - JN. jn.sapo.pt. Página visitada em 2009-07-01.
12. ↑ Michael Jackson fez shows, gravou clipe e atropelou fã no Brasil. Folha Online (25 de junho de 2009). Página visitada em 27 de junho de 2009.
13. ↑ Michael Jackson gravou clipe no Brasil em 1996. UOL Música (29 de agosto de 2008). Página visitada em 27 de junho de 2009.
14. ↑ No Brasil, um disco de Ouro para álbuns internacionais representa 50 mil cópias distribuidas às lojas; Platina, 125 mil unidades; e Diamante 500 mil.
15. ↑ Baseadas nas informações do site MJJ Charts.
16. ↑ Baseadas nas informações do site MJJ Charts.





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